UEMS avança em qualidade e alcança nota 4 no Índice Geral de Cursos (IGC) do INEP

UEMS avança em qualidade e alcança nota 4 no Índice Geral de Cursos (IGC) do INEP

Conquista reconhece a seriedade do trabalho coletivo da comunidade acadêmica da UEMS

Por:Eduarda Rosa e Rubens Urue 05/04/2024 12:41

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou os resultados do Índice Geral de Cursos (IGC) que se refere a Qualidade da Educação Superior 2022. A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) teve nota 4, que vai na escala até 5. Em 2021, a nota da avaliação foi de 3. 

O Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) é resultado da avaliação das instituições de educação superior e corresponde à média das notas do CPC (cursos de graduação) e dos conceitos CAPES dos cursos de programas referentes às pós-graduação stricto sensu, ponderadas pelo número de matrículas de cada curso.

"Com alegria, a UEMS alcançou o conceito IGC 4. Depois de 30 anos atingimos esta marca e, sendo assim, quero aqui prestar meus agradecimentos a todos gestores que passaram pela UEMS. É certo que esta conquista também é de vocês e de todos e todas que trabalharam duro nas tomadas de decisões, priorizando sempre a qualidade da nossa Instituição", ressalta o reitor Laércio de Carvalho.

De acordo com o reitor da UEMS, "receber essa notícia de excelência no início de mandato com a vice-reitora Luciana, equipe gestora e comunidade acadêmica, afinal fazemos parte desta história também, é algo grandioso. Nosso compromisso para avançar mais ainda não só no conceito, mas está alinhado à valorização da nossa UEMS. Faço meu reconhecimento a nossa comunidade acadêmica, ao apoio Governo do Estado de MS, à toda a classe política e à sociedade pelo apoio irrestrito à nossa Universidade que contribuiu para alcançarmos esta conquista", finaliza Laércio.

Os dados utilizados são referentes ao período de 2019-2022, ou seja, o IGC é a nota da universidade no MEC. Com esse aumento da nota, a Universidade conseguiu atingir uma das metas do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que era de elevar para 4 o IGC da UEMS.

"Nesse momento no qual a UEMS comemora três décadas de criação, com uma contribuição coletiva, com a solidez de um trabalho cooperativo entre as diferentes categorias que integram nossa comunidade acadêmica, a notícia de que somos hoje uma Universidade com IGC 4, representa um reconhecimento pelo esforço tanto dessa desta gestão, quanto das anteriores. Estou na vice-reitoria atualmente, e avalio a evolução desta nota, também, sob o olhar dos 10 anos que estive à frente da Pró-reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Inovação. O avanço da pesquisa e graduação aliados à extensão, no atendimento à sociedade, configuraram como pilares fundamentais no fortalecimento do ensino de graduação, que refletiu sobremaneira no IGC 4, e mais uma vez só foi possível pelo engajamento dos gestores que estavam a frente dessas pastas nesse período, pontua Luciana Ferreira, vice-reitora da UEMS.

Segundo ela, ao avançar a Nota do IGC para o conceito muito bom (nota 4), o que passa a ser objetivo da gestão é buscar a nota máxima 5. "Nesse sentido, precisamos enfrentar os desafios que virão por meio de um plano bastante ousado no qual repensamos a formação de nosso currículo universitário. Esse processo já foi iniciado junto à Pró-reitoria de Ensino desde fevereiro deste ano, com uma grande discussão com as nossas bases para buscarmos cursos mais integrados, inovadores, internacionalizados e inclusivos. O avanço para a Nota 5 perpassa pelo trabalho de políticas institucionais assertivas com principal foco no combate à evasão universitária".

"Um IGC alto é um importante diferencial na escolha da Instituição que o aluno almeja estudar, especialmente aqueles que buscam excelência acadêmica e boas oportunidades no mercado de trabalho. Instituições com IGC elevado têm mais facilidade em captar recursos e estabelecer parcerias nacional e internacional, o que contribui para maiores investimentos em recursos humanos e físicos, como oferta de bolsas e benefícios para os estudantes", avalia Walter Guedes, responsável pela Pró-reitoria de Ensino da UEMS. 

Conforme o pró-reitor, além da possibilidade de aumento na captação de recursos e investimentos externos e de órgãos de fomento, "o IGC 4 reflete aumento efetivo na qualidade nos ensinos de graduação, mestrado e doutorado, com corpo docente mais qualificado, infraestrutura adequada, programas de pesquisa e extensão robustos e um ambiente acadêmico propício ao aprendizado, à inovação e à internacionalização", conclui Guedes.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), das instituições com IGC calculado, 27,7% (554) tiveram desempenho entre as faixas 4 e 5 do indicador. 60,3% obtiveram nota 3 e, para além disso, 11,7% (234) e 0,3% (6) ficaram nas faixas 2 e 1, respectivamente.

Ao analisar o comportamento das instituições no IGC tendo como referência a oferta de pós-graduação stricto sensu, nota-se que nenhuma instituição que oferta cursos de mestrado ou doutorado ficou na faixa 1 do indicador. Por outro lado, as instituições com mais programas dessa natureza se concentram nas faixas superiores (4 e 5). “O que leva a crer que a pós-graduação leva a uma maturidade institucional relevante, que reverbera na graduação”, avalia Ulysses Teixeira.