O Mestrado Profissional de Sociologia em Rede Nacional (ProfSocio), lotado na UEMS de Paranaíba, promove no dia 09 de abril (terça-feira), das 18 às 20h00, horário de Mato Grosso do Sul, a live intitulada "As feridas abertas da ditadura (entre o silêncio ensurdecedor e lenta impaciência)", com transmissão pelo canal nacional da Rede.
A Live traz o seguinte contexto à tona: As feridas abertas da ditadura ou Por que remoer o passado? (entre o silêncio ensurdecedor e lenta impaciência).O golpe militar fez 60 anos, entre rupturas e continuidades, resta a necessidade de uma visão e de uma prática crítica e radical voltada para as lutas de memória, verdade e justiça. Tendo como um dos pontos para o debate a trajetória e o assassinato de Luís Eduardo Merlino, 23 anos, morto em 1971 sob o comando do Coronel Brilhante Ustra, buscaremos trabalhar como os pactos de silêncio e impunidade fomentam novas expressôes do polimorfo fascismo contemporâneo.
Conforme explicam as coordenadoras do ProfSocio, professoras doutoras Luciana Henrique da Silva e Juliana do Prado a Live será conduzida por Nicolau Bruno de Almeida, professor de filosofia e cineasta, graduado em filosofia, mestre e doutor pela USP em História, teoria e crítica do audiovisual, com passagem pela EHESS (École de Hautes Études en Sciences Sociales - Paris). Também cineasta e militante do Coletivo Merlino Presente!, filho de Ângela Mendes de Almeida, viúva de Luís Eduardo Merlino, brutalmente assassinado pela ditadura em 1971 com mediação de Alison Menezes Freitas.
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